quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FALECIMENTO DE CREUSE PEREIRA SANTOS

Infelizmente, nosso querido Confrade deixou-nos no dia 29.07, sendo seu corpo cremado no dia 30.07.
Foi um guerreiro durante toda a sua vida, demonstrando isso também no tempo que antecedeu a sua passagem para a eternidade.
Há algum tempo, sofreu uma séria fratura de fêmur, recuperara-se relativamente bem, depois foi atingido por 03 (três) Acidentes Vasculares Encefálicos seguidos, com entradas e saídas da UTI do Hospital em Ribeirão Preto onde residia.
Resta-nos orar para o seu merecido descanso.
Deixou-nos um legado de honradez, denodado trabalho em prol da Ciência Odontológica e da Literatura, nossa missão nesta Sociedade que ajudou a fundar.
Apresentamos nossos cumprimentos de profundo pesar à família enlutada, em nome de todos os Titulares.
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Postagem da ATO

terça-feira, 28 de abril de 2009

ELEGIA A TIRADENTES *



É um Brasileiro quem vos fala,
Meu Alferes..
Pra lembrar-vos a vida simples
Que vivestes em nossa Terra...
Inocência e pureza,
Marcaram vosso idealismo.
Indômito, impávido... (entrementes)
Não vistes as movediças que cercavam vosso caminho.
Fostes ingênuo, meu Alferes!.....
Tem nada, não! Serás sempre lembrado..., venerado até,
Mesmo sendo vós,
o Frágil que a culpa chamou a si...
Que culpa?... Enlouquecimento por patriotismo?...
Toda uma Nação, ora vos observa,
Com carinho... Sem reservas...
Foi loucura ou heroísmo?? - indago.
Sois um Herói, meu Alferes!... - Respondo!

* Gibson Azevedo - Cirurgião-Dentista e Poeta - Natal-RN, 21 de abril de 2009.

TIRADENTES - Cordel de Emmanoel Iohanan*



Em Pombal, Minas Gerais,
Há mais de duzentos anos,
Nascia um destemido
Herói e cheio de planos.
Ele mudaria a história
De um Brasil vil e tirano.

A arte desse herói
Era dentes arrancar
Inda mui jovem aprendeu
Com os próprios pés caminhar
E quem nunca ouviu na vida,
Em Tiradentes falar?

A velha Pombal é hoje,
Cidade de Tiradentes.
Distrito São João Del Rei
Homenagem ao inconfidente
Que pagou com a própria vida
Pra vê meu País decente.

Dona Maria Antônia
Da Encarnação Xavier
Foi a sua genitora
Mulher forte e de fé
Que partiu e deixou órfão
Joaquim José Xavier.



Com dez anos de idade
E uma dor que o consumia
O Joaquim José da Silva
Também logo perderia
O seu tão querido pai,
Que para o Eterno partia.

Domingos da Silva Santos,
O seu pai, um português,
Um pequeno fazendeiro
Humilde, mas com altivez
Se foi, mas, deixou Joaquim
Amparado, em honradez.

Já órfão de pai e mãe,
E tendo que trabalhar
Encontrou no seu padrinho
Forças pra caminhar.
Seu Sebastião Ferreira,
O fez dentista exemplar.

Outras profissões, porém,
Ele também abraçou
Receitou em Vila Rica
Aos pobres, se dedicou
Aprendeu mineração
O que muito lhe ajudou.

No ano um, sete, meia, sete (1767)
Xavier solicitou
A sua emancipação
E pros negócios rumou.
Heranças pra si deixadas
Por seu pai. Ele abraçou.

E em primeiro de dezembro
Ano, um, sete, sete, cinco (1775)
O nosso Joaquim José
Alistou-se, e eu não minto,
Ao Regimento de Dragões
Num posto já bem distinto.

E assim o nosso herói
Determinado e contente
Assumiu seu novo posto
Como Segundo Tenente
Na verdade, era Alferes...
A nossa história não mente.

Eis, porém, anos mais tarde,
Assumiu governador
Um tirano sem escrúpulos,
Vil e cheio de rancor
E toda Minas Gerais
Se estremecia em pavor.

Aquela Capitania,
Sob o comando do vil
Luis da Cunha Menezes,
Somente o cego não viu,
Tornava em escravo o povo
Do meu amado Brasil.

Ano, um, sete, oito, três (1783),
Foi quando o malvadeza
Assumiu sua função
A mando da realeza
E o povo antes livre
Sentiu a dor e a tristeza.

Foi aí que Tiradentes
Cansado de vê agruras,
Solidarizou-se ao povo
Pelo o qual, tinha ternura
Juntou-se a alguns amigos
E lhes propôs linha dura.

Linha dura no combate
Ao absurdo real
Que cobrava injustamente
Do povo, o irreal.
Impostos pagos em ouro...
Uma aberração total.

São Cem Arrobas de Ouro
Pro País nosso enviar,
A Coroa Portuguesa,
Por ano. Tinha que dar!
Porque se não desse, o povo,
Teria que completar.

Mesmo assim, os brasileiros,
Que viessem a encontrar
O cobiçado metal
Tinham que repassar
Um quinto do que encontrassem.
Sem direito a reclamar!

E assim em vários pontos
O País passou a ter
Pessoas inconformadas,
Com o que viam acontecer!
Dentre eles, Tiradentes
Que buscou o que fazer!

E assim, o nosso herói
Em reuniões secretas,
Tramava a liberdade
Do povo, essa era a meta
Ter um Brasil soberano
Traçando uma mesma reta.

Eis, porém, que da traição
Nem Jesus Cristo escapou.
Joaquim Silvério dos Reis
Logo, logo o delatou
E todos os insurretos
Com dura prisão pagou.

Porém, nosso Tiradentes
A culpa toda assumiu
Livrando seus companheiros
E sozinho prosseguiu.
Sua execução na forca,
Foi vinte e um de abril (21/04/1792).

Seu corpo esquartejado
A machado e salgado,
Foi exposto em vários cantos
Pra inibir, dizer: - Cuidado!!!
Quem for pego em inconfidência,
Poderá ser enforcado!

Durante todo o Império
Pedro Primeiro e Segundo
O nosso Mártir querido
Foi esquecido ao profundo
Somente a proclamação,
O fez ressurgir pro mundo.

Mas nada, jamais, será
Capaz de minimizar
Sua linda trajetória.
Por muito ouvirão falar
No homem que deu sua vida,
Pra um País libertar.

* Por Emmanoel Iohanan – Poeta Popular Potiguar, Membro da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA / RN, Cônsul dos Poetas Del Mundo Z / L Natal-RN, Ativista Cultural, Compositor e Militante Político Social.
(Baseado em pesquisa de Rubens Barros de Azevedo – 2º Secretário da A.T.O e Presidente da SBDE – Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

HOMENAGEM A TIRADENTES

TIRADENTES: ALGUMAS DATAS

Por Rubens Barros de Azevedo - 2º Secretário da Academia Tiradentes de Odontologia (ATO) e Presidente da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores (SBDE).

JUSTIFICATIVA: Ao ensejo de mais um “Dia de Tiradentes”, 21.04.2009, feriado nacional em honra ao 1º grande mártir da Independência do Brasil, Patrono Cívico da Pátria e da Odontologia, foi elaborada esta compilação onde estão alinhados alguns fatos e respectivas datas significativas de eventos protagonizados pelo nosso herói durante sua curta, porém, gloriosa passagem terrena.

1745 - há 264 anos - (sem registro de dia e mês): NASCIMENTO - JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, nasceu em Pombal (hoje, Cidade de Tiradentes) - distrito de São João d’el Rei/MG.

12.11.1749: BATIZADO - O padrinho, Sebastião Ferreira Leitão, ensinou-lhe o ofício de “dentista”, como, mais tarde, ficou conhecido.

1755 (sem registro de dia e mês): FALECIMENTO DA MÃE - Dª Maria Antônia da Encarnação Xavier (Mineira).

1757 (Idem): FALECIMENTO DO PAI - Domingos da Silva Santos (Português - pequeno fazendeiro, que lhe deixou algumas terras.

1760 (Idem): “O DENTISTA” - Órfão de pai e de mãe, foi obrigado a trabalhar em várias atividades, uma delas como “Dentista” (prático, pois ainda não havia tal formação), graças à incrível habilidade com que removia e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, daí o apelido de “Tiradentes”; na verdade, ele preferia aconselhar os pacientes a conservar os dentes naturais, através de práticas preventivas, certamente de maneira pioneira para a época.

OUTRAS PROFISSÕES - Também receitava medicamentos baseados na flora local, pois se tornou sócio de uma botica de assistência à pobreza, na ponte do Rosário, em Vila Rica, onde se dedicou também às práticas farmacêuticas. Trabalhou também como mascate e aprendeu mineração, o que muito lhe ajudou na “prática odontológica”, uma vez que esculpia dentes em substituição aos que eram extraídos por ele.

1767 (sem registro de dia e mês): EMANCIPAÇÃO - Joaquim José solicitou às autoridades portuguesas a sua emancipação, alegando que precisava tratar de sua fazenda (negócios); a maioridade naquela época só se dava aos 25 anos de idade e nosso herói estava, apenas, com 22 anos. Após esta data, é que Joaquim José deve ter se tornado tropeiro. Especula-se que ele tenha feito comércio entre a Bahia e Minas, mas o certo é que apareceu em Minas Novas, no vale do Jequitinhonha, ao norte da capitania, onde se envolveu em uma briga e foi preso por ter defendido um negro que estava sendo açoitado em praça pública por seu dono.

01.12.1775: ALISTAMENTO - Regimento de Dragões de Minas Gerais, corporação criada em 27.04.1775; ingressou já no posto de Alferes, que corresponde ao posto de 2º Tenente; serviu na região de Sete Lagoas/MG, onde havia um registro de entrada de mercadorias, e depois no famoso caminho novo que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Foi nomeado por D. Rodrigo José de Menezes, para comandante do patrulhamento dessa importante via, por onde escoava todo o carregamento de ouro que via embarcar no porto em direção ao reino português. Nesse comando se estabeleceu na Fazenda da Rocinha da Negra, e de lá, debelou a bandidagem que infestava esses caminhos.

1783: (sem registro de dia e mês) - FATOS MARCANTES - Fora nomeado para governador da capitania de Minas Gerais, D. Luís da Cunha Meneses, muito arbitrário e violento. As jazidas de ouro em Minas Gerais começavam a se esgotar, fato não compreendido pela Coroa, que instituiu a cobrança da "Derrama" na região, desde 1751, uma taxação compulsória em que a população deveria completar a cota anual imposta por lei (100 arrobas de ouro = 1.500 quilos), quando esta não era atingida. Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, ou seja, 20% (vinte por cento) de todo o ouro encontrado, que acabava nos cofres portugueses. Aqueles que eram pegos com ouro “ilegal” (sem ter pagado o imposto) sofriam pesadas penas, inclusive o degredo, sendo enviados à força para o território africano.

1785: (Idem) - Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de indústrias fabris em território brasileiro.

1786: (Idem) - O ESTUDIOSO - A mando do governador da capitania de Vila Rica, Tiradentes fez brilhantes estudos demográficos, geográficos, geológicos, mineralógicos - tanto de aplicação civil quanto militar.

1787: (Idem) - INÍCIO DOS CONTATOS - O Alferes pediu licença de seu cargo e foi para o Rio de Janeiro, onde conversou com os comerciantes seus conhecidos sobre as ideias de independência. Lá encontrou o seu conterrâneo, Dr. José Alves Maciel, que acabava de chegar da Europa, empolgando-se com as suas ideias libertárias.

A FAMÍLIA: Embora Joaquim José nunca tenha se casado, teve 2 filhos: João, com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e Joaquina, com a ruiva Antônia Maria do Espírito Santo.

O PROJETISTA: Morou cerca de um ano no Rio, quando desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água da Capital, mas não obteve deferimento dos seus pedidos para execução dessas obras. Os projetos foram rejeitados pelo vice-rei, porém, aproveitados mais tarde por D. João VI, o que fez aumentar seu desejo de liberdade do domínio português.

1788: INÍCIO DA CONSPIRAÇÃO - Nosso herói voltou a Minas Gerais, onde pregou a liberdade e a independência por toda parte: nas estalagens onde ficava hospedado, nas fazendas, nas casas de prostituição, nas vendas, nas boticas e lojas, e mesmo no seio da tropa.
Um grupo de intelectuais, fazendeiros, mineradores, militares e do clero se reuniu em Vila Rica, ora em casa de Contratador de Entradas, ora em casa do Comandante da Milícia, Francisco de Paula Freire de Andrada.
Em uma reunião, o coronel Alvarenga Peixoto sugeriu que deveriam adotar o lema baseado nos versos de Virgílio (Públio Virgílio Maro, Poeta romano - 70-19 a.C) “Libertas quae sera tamem” (Liberdade, ainda que tardia) na bandeira da sonhada nova nação - hoje, adotado pelo Estado de Minas Gerais.
A senha para deflagração do movimento seria “tal dia será o batizado...”, em alusão a uma festa de batizado realizada na casa do Padre Toledo, em outubro de 1788, onde se falou muito de uma insurreição.

FINALIDADE DO MOVIMENTO: A conspiração tinha por finalidade eliminar a dominação portuguesa das Minas Gerais, criando naquela Capitania um país livre.
Na verdade, não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, pois naquele momento não havia, ainda, uma identidade nacional. Mais tarde, após a vitória mineira, o plano era estender o Movimento ao Rio de Janeiro e, em seguida, às demais Capitanias.

1789: (Março) - A TRAIÇÃO - Tiradentes voltou ao Rio de Janeiro, onde foi preso, depois de denunciado pelo coronel Joaquim Silvério dos Reis, que sabia do seu paradeiro, pois fingia ser amigo e companheiro do nosso herói, acompanhando-o em sua fuga a mando do Governador de Minas Gerais.
Silvério denunciou o movimento, em troca do perdão de suas dívidas para com a Coroa Portuguesa. Foi quando o Governador, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena, suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos insurretos.

A PRISÃO: Joaquim José, acusado de conspiração, foi recolhido à fortaleza da Ilha das Cobras, onde passou quase 03 anos encarcerado, e respondendo a longos interrogatórios; no início negou toda a trama, mas, depois de saber que todos (supostamente) já tinham confessado, assumiu toda a culpa, isentando seus companheiros.

OS OUTROS CONSPIRADORES: Dentre outros, destacavam-se os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga; os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Francisco Antônio de Oliveira Lopes; os padres José da Silva e Oliveira Rolim e Carlos Corrêa de Toledo; o cônego Luís Vieira da Silva; o sargento-mor Luís Vaz de Toledo Pisa; o minerador Inácio José de Alvarenga Peixoto.
Um deles, o Poeta Cláudio Manuel da Costa, faleceu na prisão, ainda em Vila Rica (hoje Ouro Preto), mas acredita-se que tenha Sid o assassinado, suspeitando-se que a mando do próprio Governador.

DESTINO DOS CONSPIRADORES: Todos foram detidos e também enviados para o Rio de Janeiro, onde responderam também a longo interrogatório pelo crime de inconfidência (falta de fidelidade ao rei). Todos negaram a participação no Movimento, mas, diante das provas, foram condenados.

18.04.1792: A SENTENÇA - Nessa data, foi lida a sentença: condenação à morte. Mas, em audiência no dia seguinte, por Decreto de D. Maria I, todos, à exceção de Tiradentes, tiveram a pena comutada para degredo em colônias portuguesas da África.

21.04.1792 - há 217 anos: A EXECUÇÃO - Tiradentes foi executado em alto cadafalso erguido no Campo da Lampadosa (atual Praça Tiradentes, desde 1890), centro do Rio de Janeiro, às onze horas e vinte minutos, após grandes pompas e cortejo pelas principais ruas.

O ESQUARTEJAMENTO - Seu corpo foi esquartejado a machado, salgado e colocado em postes à beira das estradas de Minas Gerais (principalmente em Cebolas, Barbacena e Varginha do Lourenço, lugares onde fizera seus discursos revolucionários), para inibir qualquer tentativa do povo de fazer Movimentos idênticos.
A cabeça foi reservada à praça principal de Vila Rica, diante da Câmara e do Palácio do governo (mais tarde, roubada e nunca mais recuperada...).
Sua antiga residência, na Rua São José, foi demolida, o terreno salgado e erguido um padrão de ignomínia; sua descendência foi declarada infame até a 5ª geração.

OBSCURANTISMO: Logo após a Independência do Brasil, Tiradentes permaneceu historicamente obscuro durante o Império, pois os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à linha da Casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, que decretou a sentença de morte de Joaquim José.

MAÇONARIA: Assim como aconteceu em vários outros episódios da nossa história, essa Organização também participou da Inconfidência Mineira, constando que a maioria (ou todos) os insurretos pertenciam à Ordem Maçônica.
Naquela época, a Maçonaria permitia que se fizessem iniciações fora dos templos por um irmão com autoridade para tal, o que era denominado de “Iniciação por Comunicação”, suprimida em 1907.
E assim, consta que José Álvares Maciel iniciou Joaquim José da Silva Xavier, possivelmente no Arraial do Tijuco (hoje, Diamantina/MG). A própria bandeira do Estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triângulo no centro da bandeira, com inclusão da já citada inscrição.
É preciso lembrar que não há registros precisos sobre a atuação da Maçonaria nesse episódio, até porque a repressão portuguesa era intensa e os participantes não poderiam deixar documentos que os denunciasse, daí a imprecisão de fatos, datas, etc..

15.11.1889 - RESSURGIMENTO: Com a Proclamação da República, Tiradentes foi a personificação da sua identidade, tornando-se um mito, porque, até então, era considerado um “vilão”. Os novos governantes, Marechal Deodoro da Fonseca (Maçon) e Marechal Floriano Peixoto, precisavam criar um novo país, com novos valores, novas idéias, nova história e novos heróis, dos quais todas as pessoas deveriam se orgulhar.

FIGURA MÍTICA: Eis porque conhecemos a sua tradicional figura, de barba grande, cabelo comprido e camisolão, à beira do patíbulo, assemelhada a Jesus Cristo, mas pouco plausível, uma vez que, como militar, o máximo que lhe seria permitido era um discreto bigode.
Depois, na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a fazer a barba e cortar os cabelos, a fim de evitar piolhos.
Além disso, no momento da execução, todos os condenados à forca deveriam ter a cabeça e a barba raspadas, para que não interferissem no ato fatídico.

IDEAL A SER SEGUIDO: Nada, porém, será capaz de menosprezar ou diminuir a importância da trajetória do nosso Patrono, que tanto lutou para fazer do Brasil uma nação proporcional ao seu imenso território geográfico.

A ”FORTUNA”: É importante observar que a “fortuna” deixada por ele foi: um relógio de bolso e uma sacola com algum instrumental odontológico.

A HERANÇA Porém, a verdadeira herança que ele nos legou foi a sua obsessão pela justiça, pois deixou-nos a mensagem de que o seu sonho e de seus companheiros de ideal pode se tornar realidade.
Lutemos por uma Nação sempre íntegra, moderna, livre, com o povo exercendo o seu pleno e consciente poder de cidadania, com a ótima qualidade de vida de que se faz merecedor.

Fontes:
- Prof. Olinto Rodrigues dos Santos Filho, do Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural e do Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes (Cidade;
- www.pt.wikipedia.org;
- www.colegiosaofrancisco.com.br;
- Livro: “Sociedades Secretas” (A. Tenório de Albuquerque);
- www.infonet.com.br; www.geocities.com; - www.portuguesmania.com.ar.